sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Na ilha...


Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites, manhãs e madrugadas em que não precisamos de morrer. Então sabemos tudo do que foi e será. O mundo aparece explicado definitivamente e entra em nós uma grande serenidade, e dizem-se as palavras que a significam.Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas mãos. Com doçura. Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos ossos dela. Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres como a água, a pedra e a raiz. Cada um de nós é por enquanto a vida. Isso nos baste.
A vida na minha ilha,e repleta de doçura,carinho,amor,amizade,bom humor,inteligência e com meu coração aberto...Por isso o acesso a ela é restrito, só para pouquissimas pessoas, pós já tiveram hospedes que machucaram e ganho receio... Mas para alguém que possa la entrar o pode estar perto, por favor,estimem essa amizade, cuidem bem, pois si o fizerem, ele estará sempre la...
A ouvir a musica na qual estou viciada...

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